umas atrás das outras (entradas, mentes perversas!)

Pus, na prateleira debaixo desta mesinha onde tenho o tablet, o livro de "A Salvação de Wang-Fô e outros contos orientais" de Marguerite Yourcenar. Há uma ou outra história que acho que são boas demais para ficarem somente neste livro e nas incontáveis cópias e posteriores (e anteriores, também) edições destes contos. Uma delas é "Kali Decapitada". Transcreverei esse conto em breve. Espero que agrade tanto, com me agrada a mim.

A noite dura. E eu quero ainda fazer uma coisinha antes de me deitar. Passar algumas das músicas que saquei, do computador para o outro telemóvel. Fico com espaço no meu telemóvel para fotos e vídeos de momentos com o pessoal. Antes de sair daqui, quero ainda ver uma coisa. Mas axho que essa visita ao hi5 continuará sem ser esta noite. Estou a tentar fazer esse compromisso comigo mesmo de tentar "endireitar" as minhas horas de sono. Regulá-las de acordo com um horário mais normal.

E deixei de escrever nos meus cadernos por causa dos blogs. Há coisas que eu escrevia lá, entre poemas como que se fosse um diário, com datas, horas, música que ouço enquanto escrevo. Há coisas e nomes lá referidos, que aqui não faria. Há amigos meus, amigos de outras gentes, cujos nomes e segredos estão lá. Há outros, que nem o diário escrevo. P'ra quê? Quero, no entanto, comprar uma "colecção" de cadernos do mesmo estilo / modelo, para os poemas. Comprar diários propriamente ditos para esse mesmo efeito. Passar essas páginas incontáveis, cada qual para o seu sítio e livrar-me desses velhos e volumosos cadernos. Alguns bonitos. Alguns feios e rasgados.

Um dia disseste-me que não era assim que eu deveria escrever aqui. Que outro jeito poderia ser? Tem que ser do meu próprio jeito. Claro que depende também dos dias e das goras em que me encontro. Agora estou fixe, mas pensativo. Música. Há dias em que estou fulo da vida. Há dias em que estou triste / deprimido (tipo, vítima, sabes?).

Eu tenho que fazer isto assim. Assim sou eu. Jeito parvo, amaricado. Mas sou eu. E acho que, se eu não fosse assim, eu não seria eu e quem gosta de mim, não gostaria (ou pelo menos, não tanto como gostam).

Por isso, larga-me lá a cona da mão e deixa-me ser quem sou.

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