O Meu Poema

Apesar de fazer isto por mim e para mim, tenho o cuidado de verificar os números. Visualizações de página e de cada "post" individualmente.
Vejo que o meu poema, "As Horas Iguais", teve um elevado número de visualizações. É engraçado, o bem que isto sabe. Mas não posso dar-me a este luxo. Eu quero o real livro publicado e tenho poemas, em quantidade, mais do que suficientes para, pelo menos, três livros de versos.

Os números de visualizações. Engraçado pensamento.
Penso quem serão os meis leitores. Como serão. Como será a sua vida. O que sonharão.
Tento imaginar.
Imagino uma rapariga, à primeira vista, via e alegre, mas que por dentro morre um pouco mais a cada dia. Todos a conhecem alegre e equilibrada, boa aluna, mas à noite no seu quarto, fará um ou outro golpe. No braço. Na coxa, talvez.
Um belo rapaz. Em dias nebulosos, vai passear o seu cão à praia. Por vezes, vai lá de noite. Sozinho. Acompanhado, na esperança de encontrar aquele alguém. Uma mulher. Outro homem, quem sabe?
Alguém que vive e trabalha o dia todo, alguém que não falará muito. Leva a vida como pode e é feliz à sua maneira. À noite, disfarça a solidão a ler palavras alheias, em busca de algum conforto. Nas palavras de outrém, encontra semelhanças, sentindo-se assim menos só.

Enfim...
Devaneios...

Comments

Elizabete ღ said…
Sem dúvida de que expressas coisas com que muita gente se há-de identificar!!!

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