Angel Alucard

Deveria estar a dormir, mas tenho atravessado as minhas noites assim: fumo, fumo bastante, ouço música e chafurdo na depressão. Na minha cabeça, estou em frente ao mar num dia gelado, com bastante vento, embrulhado numa espécie de um xaile capa que arrasta as areias e esvoaça com o vento, o capuz na cabeça, enquanto largo uma prece silenciosa. Já não choro, não obstante a vontade. Estou só. Escuridão no quarto, interrompida pela luz do ecrã do telemóvel de onde escrevo este texto. Este ano tem sido o que se chamaria de uma bela merda. Mas não é daquelas merdas sem sentido que vou sentindo. Também não tenho escrito; passei o sofrimento no silêncio e nem nos meus diários escrevo sobre a morte que se abateu em minha casa, nem sobre os pensamentos suicidas que equaciono, nem sobre o vazio em que caminho, já despojado de luz ou alegria. Não tenho escrito, nem para o bem da minha parca sanidade mental, nem para o despojo das mágoas que me consomem. Estou só. E como em todos os piores momento

Well, I am not sure if I have ever written about this or any game, but here comes the time that I get to do it. So Battle Bay is a game that belongs to Rovio,  the trademark of other games like Angry Birds. In this game, you pilot your boat with other 4 players in your team, against five other. There, you can got on three game modes that are Casual, Ranked (that gives or takes you infamy points, according with wins and losses) and Custom, where other players can add you to a match with other selected players. These are some of the basics into this game and I am leaving out some features that have been removed throughout the times. If you're into these kinda games, then this one's for you... or maybe not. To begin with, I have been playing this game for two / three years. And as years have advanced, as the game as suffered some modifications, the complaints start to increase. To start with, let me tell that some players have no idea of what a team game means. Either they go solo

Enviei umas stories para o Instagram e comecei a enviar uns tweets, mas acabei por desistir. Comecei por escrever um texto, do qual desisti. Escrever no telemóvel, não é a melhor opção, mas é a única que tenho neste momento.  2019 foi um ano nefasto em vários sentidos. Sem dar demasiados detalhes, percebi que, mesmo procurando estranhos para falar, na estúpida crença de que o julgamento virá em menor proporção, é o mesmo que dar pérolas a porcos. Ninguém entenderá e, se porventura for demasiado transparente sobre mim e sobre a minha essência, já estou a colocar um preconceito sobre por que envio mensagens. Não interessa. Sei-me, há muito tempo, só e abracei essa condição sem remorso. Há noites que custam a passar, que se traduzem em insónias envoltas no fumo dos cigarros fumados uns atrás dos outros. Eu sei. Sei, também, que não posso ser demasiado transparente sobre mim e sobre a minha essência, sem entregar-me à boca do lobo do preconceito, sem colocar um alvo na testa e outro nas co

I know it has been a long, long time since I last wrote something here. Or it has been a long time since I wrote anything at all. In the last six to seven months, my life has given a turn of 180 degrees. And it could be something good, if it weren´t for health matters (not my own) and for death matters as well (then again, not my own death). I do not want to disclose too many details and I think it doesn’t matter to any strangers that may stumble upon my blog. I am back and I´m not sure if I´ll stay here for too long. I have mentioned my desire to move ahead and switch my blog: perhaps start over here on Google or even switch platforms. My friend E. told me to keep going here and to correct whatever I wanted to correct and do whatever I thought that might needed to be done, but I still feel like starting over. In the last months, when my world crumbled down, I thought I could start over everything about my life online: my social networks, my blogs… and it still means everything.

Não maltratem, não rebaixem, não humilhem quem está à vossa volta, esperando que isso não tenha qualquer consequência, nem que seja o afastamento, o desprezo e a má cara. Não chamem nomes, não assediem, não insistam na estupidez falhada. Criar mau ambiente, quando têm uma óbvia implicância com alguém, é desnecessário. Não criem discussões, se são os "senhores da verdade" e se os outros é que são "patetas". Não se armem em donos do mundo, quando não passam sem que alguém vos acompanhe, enquanto os demais não têm medo de estar sozinhos. Andei a remoer na frustração de ter certas coisas "entaladas", pelo que, a meu ver, mais vale escrever, porque falar com certas pessoas, é o mesmo que falar com uma porta. As discussões vão manter-se, vamos voltar ao que já escrevi e este ciclo nunca, nunca terminará. Como já referi em algumas conversas, posso não gostar das pessoas, posso recear algumas delas, mas não fico dependente de ninguém para ir onde for, para fazer o

Às vezes, dão-me saudades. Saudades de quem fui, de quem já foi. Saudades de quem morreu (animais incluídos). Saudades dos momentos, dos sonhos, dos sorrisos. Saudades das vozes que enchiam uma sala ou uma rua, que deram lugar ao silêncio. No silêncio, tenho saudades de mim. E deles. No silêncio, tenho saudades de tudo o que ficou para trás, de todos os que ficaram pelo caminho. Às vezes, dão-me saudades e nada me resta, senão saudade. Saudade de mim. Saudades deles. Saudades de nós. Que saudades.

Quero escrever muitas coisas, que poderiam soar vãs. Por vezes, vale mais o silêncio. (nem sempre a escrita é silenciosa!)

I've been gathering pieces and bits of myself. I got my goodreads account back - it's empty. I got my pinterest account back - its empty. I decided to join both of my Twitter accounts together - the one that 'survived' had followed and unfollowed so many people, that whenever I stop to think about it, I freak out. (The same goes to the people and the pages that I've followed and unfollowed countless times.) I have always been insecure. And that has reflected in the various things in my life: the latest and most direct ones, are related to the social media. My levels of anxiety and stress, have increased much. I am not being followed by any kind of therapist, neither I'm following a strict diet or taking a cocktail of prescribed drugs. I am. And being annoys me. One of the most valuable piece of advice I have got in my life is: 'learn to let go'. I haven't learned that at a younger age. Is there any chance or hope that I'll learn it now, in

I'm sitting alone in a café, waiting for a friend. A group of guys speaks behind of me and it's cold. I thought and even wrote a big text, but the "Blogger" application doesn't save security sketches, if you don't save the sketch yourself. Sometimes, it's a blessing. Procrastination became so much more than just something I do. I became a bit too good on that, especially since I stopped giving excuses. I procrastine. Just because I want to. Just because that. And, also, because I've became too comfortably numb. I know that it's of no use to say it's a time of change. I know myself a little bit too well and I know I'll always get a way out of changes. Lately, I think of the change I am not making. I think about the opportunities the Universe is putting on my path, through street signs, through small pieces of paper with publicity on them, dropped inside my mail box. I think and there are some good and very positive thoughts being thought,