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Showing posts from February, 2014

Poesia... sentimentos de escrita...

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Tenho tido algumas dificuldades em escrever. Tenho tido algumas dificuldades em sentir . E isto que se tornou no expoente máximo da minha vida, quando me falha, é como se me falhasse o chão. Porque é que isto acontece? Porque é que acontece sentir e ser incapaz de escrevê-lo? Porque é que me acontece viver e sentir apenas uma grande desilusão? Porque é que são, as pessoas, uma grande desilusão? Em tudo? E, no fim de contas, todos? Até mesmo eu! Quem me vê a sorrir, a rir, a correr em brincadeiras quase infantis... será que adivinham esta minha tormenta? Espero que não. Porque o que sinto, que fique apenas pelos meus versos ou por estes espaços onde deixo pedaços de mim. E que filho da puta algum me não impeça de fazê-lo. Andam para cá e para lá. Bamboleiam-se, pavoneiam-se com alguém debaixo dos braço ou debaixo do braço de alguém. O amor, como a saudade, são bonitos apenas na poesia e para a poesia. Mas talvez eu estrja errado em assumir que o sexo seja mais real que o amor. Não amei

O que resta?

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Anda um génio pelos ares. Anda um génio dentro de mim. Sou a lâmpada. Esfrega-me e vê-lo-ás sair. E ele fala enquanto os homens caminham pelos bosques. Perdem-se em caminhos já definidos por entre as ramagens mais baixas. Ouvem-se os passos. Como que marcham. E eu vejo-os passar. Mãos assassinas tocam-me por entre as ramagens. Vermelho sangue ao longe. Peço à voz - à minha voz - que não me falte. Peço-lhe que não deixe de falar. Peço-lhe que não deixe de declamar esses versos. Mas não os eacrevo. Estou muito ocupado... aqui... ali... por entre este e aquele novos caminhos. Peço à voz que cante o passado. O nosso passado. O passado de que temos conhecimento. O passado da minha - e da nossa - História. Há glória. Há sombras. Passa o dia. A tarde morre ao longe. Espero boas novas. Sobra a tristeza. Esvoaçam as cortinas, enquanto canta o homem morto. A minha alma já se foi há muito. Está perdida pelos mares de sonho. Nas praias de ninguém, morre mais uma mágoa engolida pelo mar. Espuma na

Something different

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Call me idiot! Call me... something. Just call me something. It means that I am alive and causing a reaction. I don't care. I really don't care anymore. What's been left... it shall remain there. Strange days after sleepless nights cause strange reactions. There are times that I hope things get well. Things do seem to be in the right path to get well. Things seem to be in the right path to be OK and here comes something... another sinful thought. Another sinful and suicidal act. The streets of the city know me too well. I need to get a new city to rule. I need to get new streets to walk through. People... I need to get out of here, where I do enjoy a certain fame. Fame is somehow my security and this security is uncomfortable. I fear. I do fear from times to times and it is not the kind of fear that I have tasted a few years agos, before start walking the night streets, before knowing most of the dark shadows sitting or smoking at every dark corner. Flying rolling

feelings I don't want to taste again: love!

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Tristeza, amor, sentimentos

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Como posso começar com estes escritos? Como posso começar isto aqui? 'Pelo começo' seria uma boa e desengraçada resposta, mas eu gostaria de saber como é que isto começa. Talvez comece pela rápida vista de olhos dada ao Facebook. Ela partilhou uma das suas entradas de blog no Twitter, que apareceu no meu mural. Esses sentimentos... conheço-os bem. Tento calá-los, mas conheço-os bem. Não escrevo aqui, nem falo sobre isso que sinto. Seria dar voltas e voltas à mesma coisa, sem qualquer resultado. Escrevo certas coisas em cadernos baratos comprados nos chineses, entre versos pu e, várias entradas de diário seguidas. Por vezes, na mesma noite, uma entrada é fechada e outra é aberta pouco depois. Escrevo diários, como se fossem os textos mais preciosos do mundo. E sinto-me, no entanto, impossibilitado de escrever os meus versos. Ontem à noite, ao sair do café, começaram uma conversa comigo, como há já um tempo não tinham. Observam que sou infeliz e que é o amor que me faz falta. O a

Caminhos de indiferença

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Podem rir e brincar. Podem falar muito. Eu posso perder o jeito, posso ficar encaralhado , posso até deixar de achar graça. Isso, ficarem as coisas sem graça, é o meis certo. Perguntam-me se estou bem, que ando meio calado... Talvez seja a indiferença a começar a bater. Talvez seja eu que esteja a ficar indiferente...

A little forgetting note

I just fell down, in a small stairway aside to the builing where my aunt lives at. My knee and my wrist are hurting. My hand is bothering me too. It's OK, just a little wound. People are asking if everything's OK with me. I am too quiet, they say. I am OK, I just feel a bit sad with no reason, but I am fine. Or I think I am fine. I have ideas for that secret blog of mine, but I still haven't writen any down. Friends and their jokes... how sweet is revenge in the secret of my words. But still, it's just ideas. I am OK. I am not. What's wrong? I have no idea. In the last couple nights, fog hitted the city. Cars pass by and once again it seems that there's another stalker driving in the streets of the city. When the same car passes around the place where you're at, can it still be considered paranoia? If so, after some recent events, call me paranoid then. I don't mind and I'm used to it. I am wondering and wandering. I wander around, getting highe

I don't understand

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I don't understand... I don't understand why do I get this obsessed. I get obsessed with people. I get obsessed with situations. I get obsessed with words. And still I don't understand my obsessions! I still don't understand why do I choose such feelings. It is strange that I let myself go through this, yet I wouldn't like to feel anything else. I don't understand my being. I don't understand my soul. Yet I wouldn't like any other one different, I don't understand what bursts within my soul and I wander. I wander around, in night walks through the streets, I wander through people, I wander through dreams, fantasies and obsessions. I cry. But my tears are dry. I scream. But my voice is silent. Years pass by and I get older. Older but not wiser. I don't understand this love o' mine for the voices I love, for the dangers I hug and embrace, for the eyes I choose to look at. I don't understand myself and yet I wouldn't like to

Devaneios - Loucuras!

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Acabo de escrever no blog que partilho com a minha boa amiga, Erin Leigh. Nem sei se me expressei bem nas palavras, mas acho que apenas quem lê o que escrevo saberá dizer se aquilo que lê provoca qualquer tipo de emoção ou sensação. Esta tarde serviu para várias coisas. Realizar coisas planeadas. Eliminar coisas desnecessárias. Chatear-me de cada vez que este tablet maluco reinicia e perde texto. Serviu para ouvir música. Escrevo aqui, sem bem ter qualquer certeza do que queira escrever. Sei o que fiz. Sei o que faço. Sei quem sou, sei o que sou. Sei que não sou o maior exemplo, nem de beleza, nem de sanidade mental. No entanto, sei também as coisas de que não gosto, as coisas que não quero na minha vida. E se as pessoas insistem com aquilo de que não gosto, especialmente quando mal me conhecem, esse é um motivo para que tenham de mim o maior desprezo. De que vale a pena sonhar ou fantasiar? Nascemos. E morremos. Ponto final. O que existiu pelo meio, não mais importará. Eu não vejo a v

Thessaloniki... como não desejar-te?

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Thessaloniki, Grécia. 9 a 14 de Dezembro de 2004. Como não desejar isto outra vez? Como não desejar vê-la no Verão? Como não desejar voltar a caminhar aquelas ruas? Quanto, quanto sonhei eu já com ela, com a minha Thessaloniki amada? Quanto, quanto eu já fantasiei aquelas ruas que pisei? Velhas muralhas e velhas igrejas que conheci? E há uma música... uma música de uma indiana, cantada por uma "cigana negra" que mais me leva para lá. Thessaloniki dos meus sonhos, como estarás tu? Que encontraria agora nas tuas ruas? Os cavalos puxando as carruagens à beira-mar? O velho senhor do Quiosque, com o seu ar carrancudo, respondendo com gestos às minhas perguntas em Inglês? Os cafés-bares ao longo de toda uma rua, apenas com homens sentados nas suas cadeiras, gozando dos seus momentos? Thessaloniki... como te anseio e como espero ver-te em breve! Thessaloniki do Mediterrâneo. Thessaloniki da Grécia. Thessaloniki das minhas fantasias. Quantas Bagdades seriam precisas para conquistarem

Tenho saudades - devaneios!

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Tenho saudades do mar. Saudades do mar que canta, que bate na areia, como se me perseguisse. Teho saudades de rir, ao fugir sozinho das ondas, aceitando a brincadeira do mar e brincando com ele. Tenho saudades do mar que ouve os meus desabafos e chora comigo e do mar que bebe das minhas lágrimas, com as quais banha todo o mundo. Tenho saudades de sentir receio das ruas escuras, ao invés de encará-las com tanta naturalidade, como se fosse filhos delas. E aqueles que passam de carro, que páram, pedindo uma mortalha ou qualquer coisa mais... tenho saudades de receá-los. Tenho saudades de algo de que nem me lembro: de ser feliz e rir naturalmente. Tenho saudades de um momento de paz. Tenho saudades... Tenho saudades da minha terra e da minha gente. Quando morrer, o que restará de mim? Quando morrer, o que é que ficará de mim neste mundo? O que restará de velhas conversas, de momentos parvos de brincadeiras ou de horas de sexo? Do arafat que enrolo à volta do pescoço, cujas franjas balançan

A sós, na penumbra do quarto

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À noite, quando estou a sós na minha cama, nem sempre consigo adormecer. Custa-me a dormir. Custa-me a adormecer. E enquanto não adormeço, penso, sonho acordado, fantasio. Enquanto sonho acordado e enquanto fantasio na penumbra do meu quarto, toco no meu corpo. Toco no meu corpo e imagino outras pessoas. Fantasio momentos e palavras. Estou a sós. Mea culpa! Custa-me adormecer e muitas vezes os meus pensamentos vêm morder. Mordem de noite, na penumbra do meu quarto ou numa solitária caminhada pelas ruas da cidade. Lá fora chove e está frio, mas o frio lá fora não se compara ao frio de casa, ao frio da cama vazia. Mea culpa! Ainda assim, mantenho o meu pensamento. Dói, mas não dói tanto como iludir-me e descobrir que nada passa de mentiras. Dói, mas dói menos, ainda assim, que a ilusão. Amor... amor é para a poesia. Para a vida, é uma mentira luxuosa! A sós, na penumbra do quarto, toco no meu corpo e fantasio uma ou outra pessoa a tocarem-me. E pelo mundo, alguém fará o mesmo, com o mesm