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Showing posts from 2016

Blues

Tenho estado a ouvir Blues. Há bastante tempo que tinha uma certa curiosidade de ouvir este género musical, mas uma música em específico fez-me enveredar por isto. A noite já vai alta e eu devia estar a dormir, mas tenho estado a fazer uma certa leitura , que me dá sempre um prazer imenso, e já fiz uma parte de escrita , apoiado pela boa música. Tento manter certas coisas separadas, mas é impossível que a minha escrita, mais do mesmo em sítios altamente diferentes, não se veja envolta em si mesma. Claro que, a escrever muito do que quero, terei que manter mesmo essa distância. Mas nada que, pequenos secretismos, pequenas distâncias não vejam como seguras. Tenho estado a ouvir Blues e o nível da minha imaginação já extravasou o aceitável. Já foi para lá do suave e já atingi o extremo, já atingi o erótico e saltei para o pornográfico. Nada como ser apenas quem ...

Há muito que desisti

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Há muito que deixei de procurar este ou aquele sentimento. Acho que existem sentimentos que, certas pessoas, nas quais me incluo, são incapazes de despertar nos outros. Há pessoas, tal como eu, que não nascem fadadas a marcar especialmente a vida de alguém, mas que são continuamente marcadas pelos outros, pelo mundo, pela vida. Existem pessoas que não têm esse condão de ser inesquecíveis para os outros. Há muito que desisti de algo mais profundo e abracei o superficial, o carnal. Ajo como um predador, procurando a próxima presa para saciar as minhas vontades, para saciar as minhas necessidades, até desaparecer na bruma. Os meus maiores e mais grandiosos sonhos, neste momento, não passam por ter o amor ou a aceitação de terceiros, senão a minha própria. Os meus maiores sonhos são de florestas intermináveis, com templos em que me refugie, onde se ouve até o eco do bater do meu coração. Há muito que desisti de sentimentos mundanos.

Rejeito amores

Porque não vale a pena procurar nos outros a paz que não encontro em mim. Sinto-me só.

Loucura - há algumas horas atrás

Às vezes, poderia ter cinquenta blogs, com identidade desconhecida, com identidade patente. Poderia passar por cinquenta espaços diferentes e, ainda assim, não conseguir escrever sobre o que quero. Ainda assim, ser incapaz de escrever as palavras que me assombram, de dizer a verdade que tem de ser dita. Há umas horas atrás, iniciou-se uma certa mudança em mim. Nessas mesmas horas, apoderei-me de outro nome, outra vertente de uma outra existência. Se as coisas, por vezes, não fazem sentido, que se foda! Interessa que faça sentido para mim, que eu saiba o que digo, ao que me refiro. Interessa que, o que sinto, transpareça, sem muito compromisso. Há umas horas atrás, a noite fria presenciou algo, por esquinas, por becos escuros e húmidos, a cheirar a urina, que não imaginei alguma vez que fosse. Há horas atrás, morreram algumas certezas. Há algumas horas atrás...

Calma, coração

Todo o desejo que bate uma vez, bate, também, duas ou três. O que não foi teu hoje, bater-te-á na porta um dia destes. Quis uma vez, há-de querer de novo. É só viver... E ver!

Mi Tequila

Não há. Não há sentimentos. Dá-lhe um dia quente, dá-lhe Tequila. Não há sentimentos. Dá-lhe charme. Não há sentimentos. Dá-lhe as ruas da cidade, dentro do teu carro. Não há sentimentos. Dá-lhe uma noite, em que os traços de tédio, traçados a fumo pelo ar, sejam um mero esquecimento. Não há sentimentos. Dá-lhe uma noite, lá bem para Oeste, que se marca neste país. Dá-lhe o canto do mar. Não há sentimentos. Não há nada.

Escrúpulos mortos

Haverá algo mais para lá disto? Haverá uma outra vida, um outro sentimento? Dizem que erro, mas depois de tudo o que passei, a sós (tendo tempo de arrepender-me de confiar em certas pessoas), não quero nada mais. Restam-me os traços da noite e os meus constantes erros. Resta-me um anseio, o conhecer das coisas e das pessoas... Esse conhecer tão próprio, que faz com que agarre e prenda um homem em mim, na hora do desejo, mas que o afaste e desapareça na noite sem remorsos. Aprendi a ter que matar os escrúpulos. Só assim, consegui uma espécie de paz, que, ainda assim, é abalada pela melancolia tão própria desta alma, que ainda arde na febre da paixão.

Karunesh - Arabian Nights

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Five minutes of an amazing music. New Age, Chillout. Feel free to search more musics. This artist is well worth it.

Círculos próximos

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 Tenho-me perguntado como é que algumas pessoas conseguem construir círculos próximos. Quer dizer, nos blogs, nas redes sociais menos usadas... Esse género de coisas. Olho para certos blogs e para certos Tumblr's. Fico envergonhado com o meu, fico cheio de pudores com alter-egos. Procuro aproximar-me de outras pessoas, que impedem essa aproximação, que receiam a estranha criatura. Tenho-me perguntado, até cagar para isso! 

Um dia...

Acordarás. Não sabes bem como. Não sabes bem onde. Olharás o corpo adormecido, deitado ao teu lado, tentarás saber quem é aquela pessoa. Em vão. A vista da janela será um deserto. Um deserto a perder de vista e irás interrogar-te sobre como terás ali chegado. Que Destino ali te levou. Um dia, despertará em ti um anseio de qualquer coisa inominável. E estarás já longe... Muito longe.

Just annoyed. Nothing too much.

What makes you stay around someone problematic? Someone who doesn't cease to piss you off and to dry your nearly non existent patience? It doesn't makes of you a bad friend for leaving anyone behind, especially if that person keeps on sticking in problems, after being warned way too many times. I don't repeat myself, when I speak of something serious. I won't say the same thing twice, three times, a hundred fucking fuck times. Do you want to be and act like a moron? Do you want to have the cops riding the car slow after you on dark alleys, when they're a threat themselves? I really don't need any more excitement nor anymore danger in my life (not those I ask for, myself). If you want to be a moron, if you want to act stupid, if you wanna get the crap beaten out of yourself, then just go for it! Don't make others hang around more than once - and it's also my fault for accepting to hang around with you, the same way I reject her company. Go fuck yourse...

The Theater Of Dusk

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Let me take this to a whole new level. I need it. You need it. "We all scream, ICE CREAM!" Oh, no. Wrong "singing"! Glue your hair. Grab firmly to something. Close your eyes. Or look around. Do you like the darkness within? Do you kiss it softly, with glimpses of a glimpse? Do you crave for the questions over your soul and existence itself? Do you ever speak to the night and you feel like you're being answered? Well, maybe you are! "The Theater Of Dusk" contains 13 short stories (I think some experts would call it "tales"), that'll leave you chasing something to the darkness. Now it's up to you, to unveil it or not. Are you brave enough? Lizbeth Gabriel Facebook page Lizbeth Gabriel blog Lizbeth Gabriel Twitter Any of those links will aid you to find more information about the author herself and even the book. Check out the author, check her work and remember to drop a rating and a review of the book. Independent authors su...

Que confusão aqui vai.

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Não sei o que se passa. Tão depressa quero, quanto enjoo das coisas. Ando meio inconstante. E quero, realmente, uma outra emoção. Quero recuperar velhas sensações, quero recuperar velhas emoções. Mas ando inconstante. Ando a ansiar umas outras noites. Mal entendo o que se passa dentro de mim, como caralho devo entender o que é que passa à minha volta? Eu quero mais da vida, quero mais do mundo. Mas o que eu quero da vida, não o terei, o que eu quero do mundo, não sei quanto mais o quererei. Não faz sentido? Olha. Olha-me bem. Bem fundo. Bem fundo, dentro dos olhos. O que vês? Não sei. Não sei de nada. Sei que tenho a cabeça toda fodida, por conta desta mudança de estação. E sinto-me a chafurdar. Não sei se confio. Em quem confio. Não sei de nada, nada destes sentimentos, apesar de, de vez em quando, ter de viver com eles. Não sei de nada. Não consigo entender nada.

Estou tão cansado

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Às vezes, não faz grande sentido parar e ficar a pensar no passado. Às vezes, é inevitável. Em tempos de tristeza, a ideia que nos ficou do passado é que é aí que residem os tempos felizes: tão pobres de espírito estamos, para procurar outros tempos felizes no presente. Estou cansado de ver gente morrer e ser substituída por memórias. Estou cansado de viver com um vazio, com o vazio deixado por alguém que partiu e sobram memórias, casas onde, em tempos, se viveram tempos tão felizes e, agora, são o mausoléu de memórias agridoces, onde paira o pó no ar. Estou tão cansado.

Acumulado

Às vezes, acumulamos tanta coisa, que torna-se complicado de gerir tanta coisa ao mesmo tempo. E mal falamos com alguém. Chega-se a um ponto em que só apetece chorar. Mas não se chora.

Volta esta noite para mim

Não quero chegar à decadência de o dizer um dia...

What burns deep within me?

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It all goes. It all goes down, from times to times. I haven't written much here. I know, if I have nothing good to say, it's better left unsaid. But there is so much to be said. I just lack the words - the right words, I mean - to explain what goes and lies within my soul. I like walking the streets at night. I love the daylight and seeing people passing by, I love the passing cars and all the life that city holds during the day... But the night is very special. While everyone sleeps, there are some people, and I am included in those people, who hang the streets. We're harmless, let alone some thugs, and just want to smoke our cigarettes, booze, chat, laugh out loud, go on swings like grown up kids. However, melancholy, nostalgia, whatever... However, it never vanishes. And our eyes are sad, even when we laugh out loud and light up a room with our inner light. Our souls are sad, no matter how hard we laugh, how easily a joke breaks us in cackles. It's been a while....

Mortos

Há coisas que, uma vez mortas, devem enterrar-se e largar. De nada vale manter um cadáver em casa: ao fim de uns dias, começa a cheirar mal e torna-se incómodo. O mesmo se passa com as palavras e com alguma ideia que se tenha tido, mas que não resultou: enterra e passa à frente.

Sonho?

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Deixei o deserto para trás. Ao abrir os olhos fechados, dou comigo na sala empoeirada de uma casa, que, pelo que consigo perceber da vista através das vidraças das janelas, encontra-se rodeada de floresta. Traço um gesto no ar, tentando tocar as cadentes partículas de pó, que se desviam em danças graciosas. Avanço para a porta. Abro-a e a casa desaparece. Desenrola-se um pequeno caminho à minha frente, quase imperceptível, que termina à entrada de uma portada gigantesca, do que parece ser um templo antigo. Demasiado antigo, para ser real. Abro os olhos. E já não vejo nada.

Sem entendimentos

Ninguém o entende. Jamais alguém o entendeu. Sorte a minha, não estou neste mundo para a compreensão de ninguém, senão a minha própria compreensão, que, mesmo assim, já me falha!

Do you believe?

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Do you believe? But do you truly believe? Do you seek yourself in the dark sky of the city or in the starry sky of the country? Do you seek signs of who you are? Do you seek signs of where did you came from? Do you seek signs of the places where you've been, of where you've lived? Do you believe in the stars?

Esta loucura tão minha!

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O que pode fazer-se, quando o nosso nível de loucura leva-nos a ter o corpo presente, mas a nossa alma está a quilómetros daqui, a centenas se atrás? O que pode fazer-se, quando parece impossível acompanhar este mundo e o seu ritmo exagerado? Eu escrevo. Às vezes, desenho. E, uma vez sozinho em casa, ponho uma música qualquer aos berros e danço, sozinho, de maneira ridícula e exagerada pelos quartos da casa. Tenho muitos demónios dentro de mim. Não resultou tentar exorcizá-los, pelo que, agora, brincamos e dançamos juntos, nesta loucura tão minha.

Querer escrever e não conseguir

É por tudo isto, que eu chego à conclusão que escrevo quando preciso e não quando quero. E isto, já é alguma coisa.

Stoopid

I miss being young and stupid. Now, I'm just stupid!

Solidão

"Soube-o sempre. Não há ninguém que aguente a liberdade alheia; ninguém gosta de viver com uma pessoa livre. Se és livre, esse é o preço que tens de pagar: a solidão!" Chavela Vargas " Soledad " interpretado por Chavelas Vargas

Porque escrevo

Eu escrevo, porque tenho necessidade. Escrevo, para expulsar o que não digo, o que deixo morrer nas ruas da cidade. Escrevo, porque começo a esquecer-me de como expressar sentimentos de outra forma. Porque é mais fácil expressar-me assim. Devia estar a dormir. Ou a tentar. A noite já vai alta. E pensar não tem resultado. Escrevo, porque atrofio com qualquer coisa que não atinjo. E esqueço, muito rapidamente, o que quero escrever. "Ah! A doce agonia de esquecer A lembrar doidamente o que esquecemos... " Florbela Espanca

Boa noite, melancolia

Há palavras condenadas a serem apenas pensadas. Há sentimentos condenados a serem guardados dentro do peito. E depois, há aquelas coisas que saem, como lágrimas que escorrem pelo rosto dos sôfregos, como a melancolia que escorre pela minha caneta ou pelo meu teclado. Boa noite, melancolia!

Fado

Muitos não entendem a minha obsessão com Amália Rodrigues. Muitos não entendem o facto de gostar de Fado, das guitarradas. Acontece que vivo para tentar atingir a minha própria compreensão e nem essa tenho. A isto, chama-se Fado.

Podem chamar-me de estranho

Agora, poderão ter uma razão de chamar-me estranho ou diferente. Aborreço-me facilmente com os jogos, pelo que já não sobra nenhum no meu telemóvel. De tempos a tempos, tiro fotografias das redes sociais. Hoje, devia estar na rua a celebrar os meus anos. Ao invés, estive no café e vim para casa há meia-noite e meia. Já devia estar na cama, mas ocupei-me com outro assunto. Não importa. O que digam ou o que pensam de mim, já não me importa. Há muito, que não me importa quem está ou quem não. Está quem quer e quem pode. Quem não quer, também não faz falta. Agora, poderão chamar-me de estranho...

Over thinker

I overthink about nearly everything. I think. And think again. And even if I don't take a single step to change, I think again. Stupid, useless and actually very sad, but I think and keep thinking and thinking again. One of my latest and most recurrent thoughts is about this blog and it future. With this, I analyze the possibility to annihilate my Twitter and my Tumblr accounts, to start 'em over. What's the point? What's the fucking point? And still, I keep desiring such things and thinking about them. What will change with that? What will come my way by doing that, that hasn't come until now? The answer: nothing! My life needs immediate changes and it'll only happen if I work my butt off to get all my effort paid. If not, Iit doesn't really matters how much I whine, and cry, and curse whatever is there to be cursed. Action attracts change, not being on inertia. I see time passing by. I realize how fast it's vanishing and yet I am stupidly enough ...

Ranting, just because I can

I've closed the other blog I owned. I mean it, the privacy settings on it allow only invited readers to it and I haven't invited anyone. Why? Well, first and foremost, it's my blog, my rules, my decision. Then, it came a time that the link, the blog title weren't exactly what I truly wanted. A joke (that at a certain time became offensive - and do not get me onto the same level of those Internet users who get offended even by the farts of Gods themselves! ) that made sense, times after, as my allowance to have people joking at me. A joke that I want dead and buried and that I have turned onto something new, on a new platform. As for this very old blog... I thought about closing it too. I mean, years passed by since I have opened it, to share images to which I'd add somr phrases of my own. I got advised to write longer texts and I did so, after deleting those initial entries. In the meantime, more entries and images have been constantly deleted. I don't regret i...

Freaked out

I should be drawing or editediting my diaries. It's been a while. It's been a while and things haven't been made in that time. I feel lost, yet too comfortable in such a mess. Isn't this sad? I light up another cigarette and the music of the Marchas Populares de Lisboa breaks the silence of the room. I should be doing something. Instead, I smoke and slowly type these words on my mobile's screen. I should be drawing. The paper and the pencil are right on my legs. The diaries have been waiting for too long. I should be reading, choosing, cropping drawings to be sticked on a new diaries' pages. The night melts away slowly. Hours drip away. I choose the quietness of this room to the crowd in Lisbon. At a point, I would freak out. I try to get focused. I am driven away by the rhythmic of the music. I turn my face aside. I'm freaked out. I'm freaked out about everything. It's over.

I don't give a damn

In the end, it doesn't really matters what you do nor how hard you try. You don't care anymore, to tell the truth. In the end, I'll stay quiet in a corner, running from such contacts with strangers, to try that people's attention lays on someone else. I noticed, one more time, that I need to be left alone. It won't work. I won't stand anything.

Triste

Sinto-me triste e sem razão. Ou talvez as tenha. Quem sabe? Quem se importa? O mundo continua a girar da mesma forma e as estações sucedem-se, impiedosas. Não importa.

...

Quiet night. We live and keep living. We meet and keep meeting. There is nothing else than those quiet nights. Or agitated nights, when you feel the stress of danger. There is nothing else than the night. We walk those streets. Talk and feel the night, feel highed, feel everything and nothing at all. Go. Keep going. Keep fighting and struggle. Do not give up now. That's not an option. Not now. Not anymore. Keep going. Even if you don't allow yourself to feel, to love, keep going. Keep fighting. What you believe, keep believing, keep fighting for your beliefs. We've been made for that. Our ultimate belief is that we gotta annihilate each others. And we keep fighting. We keep working on our own extinction. Quiet night. And none of those phrases make sense. Do they?

Horror

"Why are you crying? " the man asked. The little girl kept crying, under the pale moonlight, silently. "Why are you crying?! " he then insisted. "Because you're dead" the little girl said, with her face hidden between her hands. Then se proceeded: "you juat don't know yet!" The man grabbed the little girl from the shoulder, with a face of incredulity, and yelled ferociously : "What did you said? " The little girl turned to him, with a huge open jaw that had enormous fangs coming out and cuted the man's neck. He fell on the floor, with blood gushing as his body shaked, until the last drop of blood dripped. The little girl's big tongue became a small, normal girl's tongue in a nlrmal girl's face. "I told you" she said, as she kicked the corpse before walking away and disappearing in the woods, "we were dead. You just didn't knew it"

Nothing really matters

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I look around and it doesn't seems to really matters. It doesn't matters where you are from and what you have been through. Some people will always annoy you, under certain circumstances and be the best mates on the others. And you burn. And it all burns. In the end, you'll still be alone. I take glimpses at them. Some disgust me. Others annoy me. Then, one of the most annoying, becomes the most desired. Isn't it weird? Does it makes any sense to you, dear reader? If it doesn't, even better. No one really needs to know and I just need to spit my thoughts.  I am alone in the night. I've been with so many different people tonight. I've been to so many different backgrounds in the last weeks and it still pleases me. I feel annoyed by my own wrong options, then again, I need to get back. It doesn't really matters in the end. Good night!

Gosto das noites desta cidade

Gosto das noites da minha cidade. Gosto da minha gente - que nem só o sangue define pertença. Gosto de sentir-me senhor das ruas e de sentir-me sem receios. As noites da cidade são sempre especiais, mesmo que nada mais ocorra senão um café tardio, uma conversa parva num jardim. gosto disto.

According to myself

No one gives a damn. No one knows either. I feel the night passing by the music that I listen to, I feel the melancholy burning in my soul. One cigarette after the other. One thought, another one and even a third one. They race like maddened horses. No one gives a damn. No one even knows. They see through me and some have even chosen to try it out. It wasn't in that night, but I an aware it'll happen. I am OK with that - the desire of one is the desire of another one. It harms me not. It kills me not. They see through me. They don't see in me. They don't realize how deep my soul goes, they don't feel the madness in my heart, the sadness in my life. People aren't aware. I am not reflecting everything in me anymore. I don't hide. I don't open the game up. I live according to what I am, to what I feel. And it's something. It is a big something.

Agradeço

Agradeço todas as vossas palavras. Agradeço o apreço que me demonstram. Agradeço a confiança em mim depositada. "... já não sabemos sonhar, já andamos a enganar o desejo de morrer!" Amália Rodrigues

Trust no one

Do not test me. Do not test my patience. Despite my low patience, despite my sarcasm, I'm a nice guy. I can be a very good friend, even though I fail - people justify this with my humanity. Do not test my good will. I am aware of who you are for a very long time. You haven't fooled me that last time. I knew you was taking the money and not giving it back. However, do not keep asking for more - those €5 have been enough and do not text me with excuses (I see them as lies), do not text me asking me to pay you a coffee or you take the risk of getting a reply equal to the one I sent you right after: "I wanna see the day that you're paying me something". You haven't replied. There is this other guy - he used to be a mutual friend. This other dude doesn't calls or texts as often as he used to. This guy also had to learn that I am not to take only. Oh. And yesterday night. Cigarettes and coffee? How did I guessed that you too wouldn't be waiting for me ...

Voltei

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Voltei. Ao espaço que larguei. Ao título que matara. Voltei. Às ruas que amei. Às esquinas onde morri sempre um pouco mais. Voltei. Aos risos infelizes e aos olhares distantes. Ao ataque. Voltei. À distância e ao desprezo. Ao Bitch que me chamam. À minha mostra de sentir. Voltei a procurar aconselhamento aqui e ali. Voltei a querer saber opiniões. Voltei a fazer o que amo. Voltei à musica de sonho. À verdade que quis esquecer. Hoje estou mais tranquilo. Esqueci o arrependimento. Hoje estou mais eu. Hoje sou mais eu. E isso é bom. Isso é muito bom.

Erro?

Talvez tenha sido um erro apagar um blog alternativo em prol deste. Talvez o erro seja querer privatizar este mesmo blog, para que ninguém lhe aceda, enveredando, então, pelo caminho de que quis afastar-me. Talvez, o maior erro seja questionar-me constantemente. Quem sabe qual é o erro?

Confiança quebrada

Acham que uma palavrinha bonita faz esquecer uma quebra de confiança. As pessoas assumem que isso é quanto baste e não chegam a entender que, mesmo que estejas ali, o desprezo que lhes foi ganho será predominante. As pessoas assumem que uma quebra de confiança se resolve com essas palavrinhas bonitas, mas não entendem que as desculpas não se pedem, evitam-se.

A passar o tempo. A tirar ideias.

Ando às voltas com os pensamentos. Com os planos. A pornografia não ajuda muito a ser concreto. Ajuda a passar o tempo. A tirar ideias. Assim é com tudo, como se resume toda a minha vida: à procura de ajudas para passar o tempo, por não saber o que fazer com ele, a tirar ideias que nunca são postas em práctica.

Blog apagado

Tomei a iniciativa de apagar um outro blog que tinha criado. Tenho várias ideias, para o que fazer com um ou dois blogs que possam "nascer e florescer". Contudo, estes serão os únicos que quero associados ao meu email.

Rambling. Not sure about what.

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There aren't too many words to be said. I search and keep on searching and yet it seems the answers are so far away. Or maybe, I'm just asking the wrong questions? I am searching for a reason to not to give up. No, I'm not suicidal. I am simply feeling like if things have a thing on going wrong. I know some of you out there feel the same at times. Maybe, you sit somewhere, or lay in the middle of nowhere and you look at the starry sky. Maybe, the moon is full and you admire the moonlight on the nocturnal fields. And everything seems on for a few days. I know this feeling too. I am at a point that I feel completely overwhelmed by the bad things that happen. They seem to come in pairs or three at a time. No time to cry. No time to rest. I am looking to my old diaries. I have been rewriting them, editing them. And by editing, I mean choosing the trash to be thrown away, that too personal to be recycled into new paper, to be burnt or to simply pretend it'd snowing, as I ri...

Lizbeth Gabriel

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 Já tinha escrito um texto sobre este livro. Não aqui, mas num blog que foi eliminado entretanto, pelo que decidi-me a escrever algo de novo. Lizbeth Gabriel  lançou o seu livro independentemente. Um livro que não serve para todos os leitores, pois requer empatia, compreensão para com a treva na alma de cada um (ou da própria alma), abertura de mente para entender que nem tudo é o que aparenta, a níveis muito mais interiores, que o físico. Lizbeth escreve sobre morte, trevas, mentira e consciência limpa. Escreve sobre o mais íntimo das almas negras. Escreve sobre o desconfortável, sobre a solidão. Lizbeth escreve muito e bem. Acontece que ela precisa de vendas. Além de vender o livro, ela precisa de alguém que, ao ler e sentir, queira dar uma opinião e classificar o livro e a leitura. Se carregarem no nome com letras diferentes, irão ter ao blog dela e, ela melhor que ninguém, explicará a sua situação. Façam um favor a vocês mesmos, se gostam de leitura negra, se gostam de mex...

Lost and frustrated - things aren't that bad!

I just had an idea what to write about and it just vanished from my mind. What a surprise. I should be sleeping by now. Some people are even waking up and I haven't even laid in the bed to sleep. How do I expect changes, when I am the first one pissing in any possibility of making them? It doesn't matters much by now - Sunday morning. I was on Tumblr a while ago. I look at certain Tumblrs - people share beautiful imagery of scenery, beautiful quotes, sad quotes, feelings of all kinds. Some share nearly explicit erotic photographies and then, on a second account, they make somewhat of a photohraphic diary of their lives. I suppose the same happens in any of their social utilities. It doesn't really matters. I feel somewhat of lost. Frustrated at the feeling of not being capable of setting myself free of doubts of all kinds, of doing whatever I have to do, of doing whatever I feel like doing. I feel frustrated at what I see around, at what I feel like being capable of doin...

Morning

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It's early in the morning. Near 7. I took both pictures at the door of my building, without flash. They turned the lights off, because of the change of hour. Ten minutes ago, it was raining and it was this dark. It's way clearer now. The night has gone by with work. So much work. I don't complain - I like what I do and even the heavier work seems light to me. I stayed in the cafe. My boss had some friends there and eventhough they keep asking me for their drinks, I am always invited to sit with them. Various topics are talked, discussed and the voice tone is increased sometimes. It's OK. To agree and to disagree, since everyone keeps up the respect of the other opinion (what doesn't always happens). I see the beauty in moments like this. And in those rainy nights. It's that time I close my eyes. And sleep. It's time I leave the rain falling outside as I curl inside. The night birds have possibly sung their songs - I heard them in the other night...

Quero ver filmes

Ando a querer ver filmes. Sem serem os que passam na televisão. Sei que há uns quantos disponíveis no youtube. Aqueles que eu quero ver. Mas entretenho-me com outras coisas. O tumblr. Escrever cartas. Reescrever os meus diários. O tempo é pouco para quem muito quer e, na verdade, pouco faz.

Outros públicos

Eu quero dizer a verdade. O que penso. O que imagino. Mas isso, não será, não poderá ser aqui. Ainda que esteja a distanciar-me do pensamento e do julgamento dos demais, não é para is vossos olhos todos o meu pensamento pérfido. A sordidez da minha imaginação terá público, mas não serão vocês. Imagine-se. (Tinhas razão, E.)

Assim?

Comentaste que não era assim que imaginavas o blog. Devo utilizá-lo para actualizar o "meu estado", cuspindo verdades atrás de verdades?

Otário?

Deves pensar que eu sou otário - só quando quero, especialmente depois de já ter percebido a realidade há muito. Procura outro. Não contes comigo.

Afastamento

Entendo que este súbito afastamento - não atendo chamadas, não respondo a mensagens, não saio de casa senão para trabalhar - possa causar desconforto em quem me procura (especialmente, sem ter outras companhias), mas não me apetece. Não me apetece ver ninguém, senão aqueles que sou obrigado a ver; não me apetece falar com ninguém, senão com aqueles com quem sou obrigado a falar; não me apetece andar na rua ao frio. Quero paz, sossego e distância.

What priorities?

I am always wanting to do something. Too many things at the same time. I want to draw. Then I want to write. Oh, maybe I should craft something. And I end up with nothing done. I know, I know. I should stick with priorities. But what are my greatest priorities at the moment? Getting a new daytime job. I have added the lacking details to my curriculum, so I am ready to order a few prints of it, to distribute them here and there, to e-mail them to some stores. Another of my priorities, perhaps the greatest one, is to live - and I keep living. I keep on trying and trying and trying. Isn't it enough? I try again! My art... I do it when it has to be done. When I feel that the right time is there. For now, I am just back on re-writing my diaries. I think I can call it of editing, since there are lots of things thrown away. Years of moaning and groaning, writing three days in a row the same thing? I need to keep only what's important. Not everything is for one's eyes - not even ...

Music for the soul!

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Back with something else. I really haven't felt like listening to the other soundtrack whole. This music (and I'm mad enough to write a brand new entry, just because of the music). There isn't much more to say. The music was the reason of having me back.

Gostava que as coisas fossem fáceis de entender

Às vezes, gostava que as coisas fossem fáceis de entender - tal como as pessoas. Noto que falta muita transparência, mas nem eu o sou. Como posso exigir o que não ofereço? Hajam noites. Haja vida e saúde. Devia ser quanto baste, mas tenho que arranjar sempre motivos para tudo. Paranóia,  sabem? Gostava que as coisas - e as pessoas - voltassem a ser simples. Talvez seja eu que tenha que simplificar.

Night time

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The night is a cold place to be (I'm aware). It takes less than a night time to see things have changed. People have changed. Even their desires have changed - wait, have I see the same signs of you coming my way? And how many "yous" do I write about? I have planned on a quiet night at home. I'd write the letter I have to write for days. The mood isn't there; it's well known that I'm lazy too.  I came to listen to something, as I write. I found this soundtrack on the suggestions (the owners of the channels where I listen some music from). I am liking it a lot, even though I am wanting to change to something more... classic, you know? There is a choir and it approaches to what I want to listen to. (I've been already called of "choir boy", for loving choirs so much) I had to write. And I write something. Here. Right over there.  I long for the day where I'll stop worrying so much. I long for that day, when I won't fell the need to obse...

It'll take milleniums...

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. It seems it'll take me a million years to understand. It seems I won't live enough life's to understand what burns in my soul. I see time passing by. I walk away from people, for the simple reason that I am not feeling into enjoying company. I need to be on my own. I need to spend my days with my aunt or with my mum. I don't get what is this feeling, that drags me to the bottom. I don't get what is this feeling that makes me love them so much in one second and wanting to strangle them right after. But that's how I feel about my friends. And I haven't been in the best mood lately. Neither I want to murder any of them. So I walk away. And they "chase" me, they "hunt" my company before giving up one more time. No good night wishes at the café. My voice was barely heard and the dishes have been nearly thrown all night long. People got to know me in almost two years - maybe I "spit" my bad vibes all around and they feel it or may...

Nothing much to be said

I see nothing. I feel nothing. The birds sing at four in the morning - I thought I was going crazy, but the birds we're really singing. She makes me happy. I feel happy for the times we talk to each other - others think I just wanna fuck them (or get fucked by them ). Fuck them all. Burn them all down. Ideas flow in my mind and yet I won't write, I won't draw, I won't make the small things I want to and feel like to. Ideas flow in my mind. Some would be unread, unseen. Others, would possibly delight the world. I am back to reality. Reality bites. Everything bites. I know what you're made of - I guess I simply wanted to fool myself, young man. I see you online, wandering the streets and you shit in my head, when I help you whenever I can, even taking the damage on my own budget. You say nothing and keep on acting like shit. I know how shitty you are. You don't surprise me. Not anymore. I remember looking at the night sky and seeing the lightning cuttin...

Não importa por onde ande

Não interessa se escrevo aqui ou noutro sítio qualquer, dedicado aos meus sentimentos. Interessa que eu escreva. Interessa que eu desenhe. Tudo o mais, são idiotices.

Devaneios

Toca uma das incontáveis interpretações do "Silêncio" de Beethoven, existentes no YouTube. O vídeo intitula-se "(Lovely Version", mostrando várias imagens de gatos e de cães. Uma peça que, a meu ver, tem uma carga atmosférica muito pesada, muito obscura... A galeria de imagens, passa como memórias doces, que deixam uma saudade demasiado amarga. Isto foi só um devaneio. A vida tem coisas muito amargas. Há alturas em que eu preciso de um certo isolamento, de um certo afastamento. Por vezes, é como se a depressão me comesse a alma. Sinto uma amargura, uma tristeza tão profunda. E só quero estar sozinho com os meus pensamentos, com os meus sentimentos. E só quero sentir o tempo preenchido comigo mesmo. Heremita. Eu não... Não sei, não me sinto bem, mentalmente. Eu sinto um sufoco enorme (os meus dedos deslizam sobre o teclado, a tentar acompanhar o ritmo da música. Desta vez, "(Stille)",...

A hora chegou

É chegada a hora de fazer alguma coisa. É chegado o tempo de escrever, desenhar, trabalhar a minha personalidade, ir atrás de todas as oportunidades, sem qualquer dó, sem qualquer piedade. Sacrificar tudo quanto reste de sanidade. Escolher aqueles que nos façam sentir bem. Falar com aqueles de quem sentimos a falta. É chegada a hora de sacrificar todo o conforto. É chegada a hora de olhar o mundo agressor de força e arrancar-lhe a segurança com que nos compromete. Hoje, estou só, porque me escolho só. Porque haveria de alterar o meu conforto, face ao desconforto de outro? É chegada a hora de caminhar por entre trilhas pisadas, se for essa a vontade. Se eu quiser, é hora de desbravar o que, dantes, não queria. Eu quero a vida. A vida, exageradamente.

Rambles of a sleepless Saturday morning

There is no such thing as unfortunate numbers. Like 27. People die at the age they have to die. It just happened that a certain unfortunate group of young people, living dangerously on a borderline, had the end of their lives at that age. Blame their options, not the numbers.

Às vezes...

Às vezes, olho para os casais de apaixonados. Admiro a forma como falam, como interagem. Sorrio. Às vezes, admiro os casais apaixonados e apercebo-me de que eu não sei jogar com charme, não sei bater coros e tenho uma confessa aversão a ligações emocionais.

Uma antologia poética precisa de ajuda

Há já um bom tempo que não vinha aqui. E o que aqui me traz, é um excelente motivo. Uma amiga e correspondente, escreveu vários poemas e acabou por ser seleccionada, juntamente com outros "novos poetas"*, para ser publicada! Para que isso seja uma realidade, é preciso apenas que contribuam financeiramente.e ajudem a partilhar a mensagem. " Emergente -Antologia Poética" é um livro que promete. Contribuam. Comprem o livro. Partilhem-no com os familiares e com os amigos. * não considero como existentes "novos poetas" ou "poetas veteranos". Poeta é -se, vive-se, sente-se, pensa-se. É -se, portanto, da condição de se escrever, de se criar, não de se ser publicado! É esta a minha opinião!
Escrevo no comboio. Testo a aplicação do Blogger, enquanto vou a caminho de casa. Ultimamente, dou comigo a ficar paranóico sem motivo aparente. Invento mil e uma maneiras de inquietar-me. Olho. Olho mais uma vez. Está. Deixa de estar Volta a parecer que sim. Tento evitar. Mas é mais forte do que eu... Ultimamente, dou comigo a assumir-me, límpido, impávido e sereno. Se vierem a saber, o que importa? Dou comigo. Anseio mais. Quero mais... Pergunto-me que levará as pessoas a Centros Comerciais e a ficarem lá durante horas. Hoje, enquanto procurava um caderno para trazer sempre comigo - sigo o teu conselho - observei, uma vez mais, as pessoas e fiquei com pena, pela primeira vez em anos, de não sentir-me como qualquer um deles. Acho que é, enfim, hora de terminar este texto. Está longe de ser o idealizado e já vou a dormir no banco do comboio... Até breve!!

Citações que adoro!

"Nunca digas 'desta água não beberei'. O caminho é longo e, na volta, podes sentir sede."

O que tem que ficar lá atrás

Há coisas que têm que ser deixadas para trás. O orgulho. A frustração de dias passados. A ravia, o ódio de estimação que se ganhou. Há coisas que têm que ficar para trás, por muito demonizadoras que estas palavras pareçam.