Escrevo no comboio. Testo a aplicação do Blogger, enquanto vou a caminho de casa.
Ultimamente, dou comigo a ficar paranóico sem motivo aparente. Invento mil e uma maneiras de inquietar-me. Olho. Olho mais uma vez. Está. Deixa de estar
Volta a parecer que sim. Tento evitar. Mas é mais forte do que eu...
Ultimamente, dou comigo a assumir-me, límpido, impávido e sereno. Se vierem a saber, o que importa?
Dou comigo. Anseio mais. Quero mais...
Pergunto-me que levará as pessoas a Centros Comerciais e a ficarem lá durante horas. Hoje, enquanto procurava um caderno para trazer sempre comigo - sigo o teu conselho - observei, uma vez mais, as pessoas e fiquei com pena, pela primeira vez em anos, de não sentir-me como qualquer um deles.
Acho que é, enfim, hora de terminar este texto. Está longe de ser o idealizado e já vou a dormir no banco do comboio...
Até breve!!
Loucura - há algumas horas atrás
Às vezes, poderia ter cinquenta blogs, com identidade desconhecida, com identidade patente. Poderia passar por cinquenta espaços diferentes e, ainda assim, não conseguir escrever sobre o que quero. Ainda assim, ser incapaz de escrever as palavras que me assombram, de dizer a verdade que tem de ser dita. Há umas horas atrás, iniciou-se uma certa mudança em mim. Nessas mesmas horas, apoderei-me de outro nome, outra vertente de uma outra existência. Se as coisas, por vezes, não fazem sentido, que se foda! Interessa que faça sentido para mim, que eu saiba o que digo, ao que me refiro. Interessa que, o que sinto, transpareça, sem muito compromisso. Há umas horas atrás, a noite fria presenciou algo, por esquinas, por becos escuros e húmidos, a cheirar a urina, que não imaginei alguma vez que fosse. Há horas atrás, morreram algumas certezas. Há algumas horas atrás...
Comments