Sonho?

Deixei o deserto para trás. Ao abrir os olhos fechados, dou comigo na sala empoeirada de uma casa, que, pelo que consigo perceber da vista através das vidraças das janelas, encontra-se rodeada de floresta. Traço um gesto no ar, tentando tocar as cadentes partículas de pó, que se desviam em danças graciosas.
Avanço para a porta. Abro-a e a casa desaparece. Desenrola-se um pequeno caminho à minha frente, quase imperceptível, que termina à entrada de uma portada gigantesca, do que parece ser um templo antigo. Demasiado antigo, para ser real.

Abro os olhos. E já não vejo nada.

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