Em casa
Ainda que seja em casa da minha tia, é como se fosse a minha própria casa. A minha tia mandou instalar a Net aqui e isso facilita-me muita coisa, evitando que eu gaste dinheiro em lojas ou no café para poder utilizá-la.
Estive a conversar com a minha amiga Inês e fiquei a saber que ela é uma das minhas leitoras e que gosta do blog. Fiquei muito contente com isto. À conversa com ela, falei também de andar a evitar ir ao café de tarde. Por vezes, estou lá por estar. Sinto-me aborrecido em casa. Não tenho nada para fazer. Nada com que me entreter. Chego ao café e, muitas das vezes, não está ninguém conhecido. Enquanto chegam e não chegam, passo horas no Facebook a tentar exorcizar o tédio. Facebook. Twitter. O pouco que o meu fraco, mas adorado telemóvel me permite. Quand está alguém conhecido, pode ser que a conversa flua facilmente. Outras vezes, ouço os demais conversarem, porque não sei o que dizer. Sinto-me perdido e desajustado. Hoje em dia, nem sempre sei o que dizer e as conversas banais / triviais são aborrecidas. Falar do tempo não me satisfaz. Por vezes, não sei sequer o que dizer do tempo.
Sinto-me perdido e desajustado. Acho que esse sentimento nunca desapareceu. Mesmo em relação à falta de trabalho, não é simples preguiça. Misturem preguiça, com o facto de eu me sentir tão perdido e desesperançoso, de estar no limite em que já sinto vergonha até de pedir ajuda.
Sentia-me, antes dessa conversa com essa minha amiga recente, Inês, perdido sobre o que haveria de escrever. Graças a essa conversa, aqui está esta entrada. Na aparelhagem da minha tia, tocam uns CD's de Linkin Park que uma amiga me deu há uns anos. O fumo azulado do meu cigarro sobe em constância com os seu estranhos arabescos. E é hora de terminar isto. A minha tia diz-me que temos que ir (ela tem estado, nestes últimos dois meses em minha casa), para ela preparar algo que espera na minha cozinha para o jantar.
Enfim... hora de ir e continuar a preparar as minhas ideias... poemas em cadernos rasgados. Entradas de diário entre versos.
Boa tarde.
Estive a conversar com a minha amiga Inês e fiquei a saber que ela é uma das minhas leitoras e que gosta do blog. Fiquei muito contente com isto. À conversa com ela, falei também de andar a evitar ir ao café de tarde. Por vezes, estou lá por estar. Sinto-me aborrecido em casa. Não tenho nada para fazer. Nada com que me entreter. Chego ao café e, muitas das vezes, não está ninguém conhecido. Enquanto chegam e não chegam, passo horas no Facebook a tentar exorcizar o tédio. Facebook. Twitter. O pouco que o meu fraco, mas adorado telemóvel me permite. Quand está alguém conhecido, pode ser que a conversa flua facilmente. Outras vezes, ouço os demais conversarem, porque não sei o que dizer. Sinto-me perdido e desajustado. Hoje em dia, nem sempre sei o que dizer e as conversas banais / triviais são aborrecidas. Falar do tempo não me satisfaz. Por vezes, não sei sequer o que dizer do tempo.
Sinto-me perdido e desajustado. Acho que esse sentimento nunca desapareceu. Mesmo em relação à falta de trabalho, não é simples preguiça. Misturem preguiça, com o facto de eu me sentir tão perdido e desesperançoso, de estar no limite em que já sinto vergonha até de pedir ajuda.
Sentia-me, antes dessa conversa com essa minha amiga recente, Inês, perdido sobre o que haveria de escrever. Graças a essa conversa, aqui está esta entrada. Na aparelhagem da minha tia, tocam uns CD's de Linkin Park que uma amiga me deu há uns anos. O fumo azulado do meu cigarro sobe em constância com os seu estranhos arabescos. E é hora de terminar isto. A minha tia diz-me que temos que ir (ela tem estado, nestes últimos dois meses em minha casa), para ela preparar algo que espera na minha cozinha para o jantar.
Enfim... hora de ir e continuar a preparar as minhas ideias... poemas em cadernos rasgados. Entradas de diário entre versos.
Boa tarde.
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