Uma máscara para a realidade


Quantas e quantas vezes... quantos e quantos...?

Todos nós usamos máscaras para esconder a realidade, em muitas das situações da vida. Tal como eu o faço, neste momento. Faço uma pesquisa no google, num café cheio de gente. E quero ver a minha oesquisa livremente, mas torna-se impossível. Alguém que olhasse para este tablet, com a bateria perto do fim, poderia ficar chocado ou ofendido muito facilmente.

E eu escondo os sentimentos.

E eu escondo os pensamentos.

Oculto, então, muito de mm. Talvez por culpa. Talvez por vergonha.

Aquilo que vêem, muitas vezes não corresponde à realidade. E eu, muitas vezes, uso uma máscara para me esconder de mim mesmo. Olho ao espelho e não me reconheço. Trnho medo e tenho vergonha de alguns dos meus pensamentos. E ocorrem-me quantos e quantos terão sentido o mesmo, por detrás das suas máscaras de grandiosidade.


Seria eu mais feliz se me preocupasse mais comigo e menos com o que os outros possam pensar. Eu queria ser assim, frio. Mas sei ser frio numas situações e ardo numa febre de loucura noutras.

Talvez um dia... talvez um dia e deixe de usar máscaras. Talvez um dia toda a humanidade deixa de usar máscaras. Talvez  um dia sejamos capazes de sermos nós próprios, sem receio de tirarmos as máscaras. Um dia, talvez, possamos deixar de fingir ser o qe não somos e deixar os demias decidirem se gostam ou não de nós pelo que somos (ou não somos).

Eu sou eu mesmo. E isso tem-me valido de muito, tal como me tem tirado outro tanto. Mas mais me vale ser feliz com o que sou e ter quem goste de mim, por mim, di que ser infeliz a fingir ser outra coisa qualquer e ter alguém a querer-me pela mentira que lhe ofereço!

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