Sucesso, Trabalho e Água - sucesso e trabalho são muito benvindos, agora a água deixa-me com falta de compreensão...
Dos planos à prática. Ainda há muito que tenha que fazer, mas, de passos pequeninos, comecei a dar passos maiores e comecei a fazer por mim. Comecei a correr atrás de uma ou outra coisa que é tão ou mais necessária que rasgar velhas cartas ou mudar os móveis do quarto de lugar (o que ainda não fiz)!
Antes pensava e agora tenho a vontade firme: estes blogs serão parados, para dar lugar a blogs novos; facebook e twitter e tumblr... todos eles serão eliminados, para começar coisas dessas de novo. Os meus velhos cadernos, rasgados, riscados, com páginas arrancadas e capas em mau estado, serão repassados. Poemas e histórias para um lado, páginas de diários e desabafos para outros, fora o que será deitado ao lixo. Creio que a única coisa que mexe realmente comigo, prende-se aos blogs.
Neste momento, a minha tita (maneira carinhosa como trato a minha tia desde miúdo) tenta marcar uns exames por telefone. Ela tem sofrido com desiquilíbrios e tanto ela como o médico chegaram a pensar que fosse algo de muito grave. Em princípio, não será nada de tão grave como se julgava ao começo.
Vou beber um café com ela depois dessa marcação... depois disso, acho que venho passar o resto da tarde com ela e, enquanto ela faz qualquer coisa que tenha psra fazer em casa, eu vou ficar pela Internet. Por um lado, apetece-me ir ao Nosso. Por outro, esta é a minha vontade maior.
Ando sem jeito de escrever. Não me agrada. Não sai com eu gostaria. E nem mesmo isso me impede de ir tentando.
Tenho aguardado uns telefonemas que nunca mais chegam. Acho que terei que ir outra vez a Lisboa. Pelo Cacém e pela linha de Sintra, é mesmo para esquecer.
O tempo vai passando e eu vou ficando cada vez mais cansado destas situações. As pessoas ou desiludem-me ou irritam-me, sem quês, nem porquês. Tenho acessos de raiva, de tristeza, de solidão, mas nem por isso eu pondero que, talvez o outro caminho, seja melhor. As ruas da cidade fascinam-me, sob um outro prisma ou sob as músicas de outros tempos, mas nem mesmo por isso deixam de ser as mesmas velhas ruas.
Eu tento escrever e, a minha tita que já marcou os seus exames, fala-me continuamente, dificultando-me a tarefa em demasia. Não a levo a mal... mas também, bem cá dentro, não deixo de censurá-la.
Eu quero mais e estou a ir atrás, mas esse processo parece moroso. Penoso. Ainda agora comecei e não quero afundar-me em auto-comiseração. Não posso deixar desmotivar-me por uma coisa pequena e mínima. Mas não está fácil...

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