Enquanto viver

Já tinha escrito. Apaguei-o. Talvez hajam coisas arriscadas demais. Talvez hajam coisas sem o mínimo problema e eu é que complique. Mas eu sou assim! Enquanto viver, não há como mudar!
Mesmo os cadernos onde escrevo os meus poemas, antes de passá-los para o computador. Pelo meno esses, têm qu ser escritos em material palpável e não emmais que falíveis ficheiros digitais! Mesmo nesses, há coisas que escrevo para depois rabiscar por cima. Agora, finalmente estou mais do que decidido em repassar todos esses escritos, onde se incluem entradas de diário, em cadernos novos e em lugares apropriados. Diários para repassar as entradas de diário, cadernos do mesmo tipo e tamanho para passar os poemas. Talvez escrever aí também algumas histórias, ideias, começos ou planos. Ou talvz arranjar cadernos para esses efeitos. Quero deixar de ser tão espontâneo nas minhas escritas e ser mais metódico. Pelomenos, nas histórias e prosas.
Enquanto viver, serei sempre esta pessoa com uma necessidade de controlar certas coisas ao máximo, nem me permitindo viver um pouco diferente disso, mais livre e mais solto.
Enquanto viver, terei sonhos e fantasias, muitas das quais nem apropriadas à minha idade. Ainda terei esperanças infantis.
Enquanto viver, serei capaz de cometer erros e, por vezes, de não reconhecê-los. Não pretendo desculpar-me de nada, mas também não pretendo apontar dedos.
Enquanto viver, posso reagir bem ou mal às situações, mas sou aobrigado a reagir.
O que tenho, não é o que va salvar-me. Sinto que é até, algo que vai afundar-me mais ainda. Então, mais vale saltar fora!
Não interpretem mal os meus silêncios, nem as minhas ausências.
Enquanto viver, nem tudo de mim é bom...

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