A sós, a ouvir música, a apreciar a solidão
Ouço a música (Lisa Gerrard "Redemption II").
Estou sentado no sofá, a fumar um cigarro. Aprecio este momento a sós. Como se nada mais houvesse no mundo, senão eu, a voz de Lisa Gerrard e o meu cigarro.
A sensação solitária. Agridoce.
Precisava de mais. Queria mais. Até que esse mais começou a parecer demais e reduzi-me a isto, a estes instantes a sós, de música que só eu sinto, que só eu compreendo, lá bem no meu íntimo.
Queria mais. E, como se se passassem séculos, milénios por mim, tornei-me numa dessas estátuas que duram séculos, milénios, escondidas pelas areias do tempo, longe de olhares alheios. Uma cruel realidade, de um tempo há muito ido, há muito esquecido.
Ouço e sinto a música. E, perante ela, sinto-me reduzido à insignificância da minha prisão de carne, que dizem ser um corpo, onde habitam milhões de células, reacções químicas, sentimentos e o raio que parta tudo isto.
Estou a sós. Aprecio estes momentos. Aprecio esta solidão.
Estou sentado no sofá, a fumar um cigarro. Aprecio este momento a sós. Como se nada mais houvesse no mundo, senão eu, a voz de Lisa Gerrard e o meu cigarro.
A sensação solitária. Agridoce.
Precisava de mais. Queria mais. Até que esse mais começou a parecer demais e reduzi-me a isto, a estes instantes a sós, de música que só eu sinto, que só eu compreendo, lá bem no meu íntimo.
Queria mais. E, como se se passassem séculos, milénios por mim, tornei-me numa dessas estátuas que duram séculos, milénios, escondidas pelas areias do tempo, longe de olhares alheios. Uma cruel realidade, de um tempo há muito ido, há muito esquecido.
Ouço e sinto a música. E, perante ela, sinto-me reduzido à insignificância da minha prisão de carne, que dizem ser um corpo, onde habitam milhões de células, reacções químicas, sentimentos e o raio que parta tudo isto.
Estou a sós. Aprecio estes momentos. Aprecio esta solidão.
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