Não sei

Não sei já: por onde andei, quem amei (ou se amei), se tenho a alma aberta, se sonhos há por que valha a pena lutar.
Não sei o que dizer, não sei o que escrever. Só sei que sinto. Sinto muito e, no meu rosto, fica a seriedade de um dia de Inverno.
Amanhã é um novo dia. Daqui a pouco, tenho que ir trabalhar. E levo, dentro de mim, a certeza de que não sei. E de crer que nunca saberei.

Comments

Filipa Silva said…
Gostei da tua escrita.

Bjocas
lua perdida said…
vivemos a vida de cabeça baixa.. avançamos sem pensar...
e qdo paramos e pensamos... encontramo nos sem nd saber...
sem saber pelo que lutamos ou pelo que vale a pena lutar.. damos por nos a pensar onde foram parar aqueles sonhos que tinhamos.. em que momento escolhemos a estrada "errada"..
e ficamos sem nd saber... e a sentirmo nos perdidos!!

bjos :)
Bruno said…
Olá, Olá, Filipa!!!

Muito obrigado pela visita e pelo comentário! Beijinho
Diana Fonseca said…
E cá estou eu, a seguir-te, a ler-te e a escrever-te.
Acho que nunca é uma palavra muito forte.
Pode demorar algum tempo mas acho que um dia vais saber tudo.
Beijinhos.
Bruno said…
É isso mesmo, Lua... mas acho que nem só andando de cabeça baixa nos acontece tamanha perdição. Há quem ande sempre de cabeça erguida e não se aperceba das coisas, das mudanças e só ritmo frenético do mundo.
Anda-se de cabeça erguida, atrás de um sonho e de outro, até que nos perdemos...

Beijocas
Bruno said…
Eheh. Muito benvinda, Diana.
Pois... se queres que te diga, já não sei de nada... Eu cá continuo, a viver. E a viver é que se descobrem as coisas. Ou deixam-se passar.
Beijinhos

Popular posts from this blog

Easter time: cleaning and rebirth time

The Blessing and the Curse of Technology

Nightwish welcomes Floor Jansen as a permanent vocalist