pensamentos íntimos

Não existe amor que valha a pena!
Hoje o amor é tudo e amanhã nada é!
Eu queria ser o mar, a areia, o mundo inteiro!
Eu queria as horas doridas e os espasmos de criar. Eu queria aquele orgasmo... aquela sensação de orgasmo após expulsar, de dentro da alma, a escuridão!
Pelo amor percorri os mais sujos e abandonados lugares. E hoje, esses mesmos lugares são parte de mim.

O amor?
Tanto o desejei... de igual modo o detesto (quem me dera desprezá-lo, ser-lhe indiferente, sem qualquer mácula na minha, já muito maculada, alma!).
O amor que tudo era, sobre ele abate-se toda a minha raiva. E nem mesmo um toque ou um carinho eu aceito (e quem me toca por graça, pelo prazer de me enfurecer, tem de mim todo o ódio que é possível destilar-se num coração!)!

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