Igor

Não maltratem, não rebaixem, não humilhem quem está à vossa volta, esperando que isso não tenha qualquer consequência, nem que seja o afastamento, o desprezo e a má cara.

Não chamem nomes, não assediem, não insistam na estupidez falhada.

Criar mau ambiente, quando têm uma óbvia implicância com alguém, é desnecessário.

Não criem discussões, se são os "senhores da verdade" e se os outros é que são "patetas".

Não se armem em donos do mundo, quando não passam sem que alguém vos acompanhe, enquanto os demais não têm medo de estar sozinhos.

Andei a remoer na frustração de ter certas coisas "entaladas", pelo que, a meu ver, mais vale escrever, porque falar com certas pessoas, é o mesmo que falar com uma porta. As discussões vão manter-se, vamos voltar ao que já escrevi e este ciclo nunca, nunca terminará.

Como já referi em algumas conversas, posso não gostar das pessoas, posso recear algumas delas, mas não fico dependente de ninguém para ir onde for, para fazer o que for, nem tenho que rebaixar-me perante ninguém, só porque não estão acostumados a ser contrariados. Nestas noites, temos visto quem é que fica e quem é que sai, temos visto quem é que fica a um canto, quando certos indivíduos se misturam com os grupos, quem é que se mistura com os grupos quando se vê acompanhado por esses indivíduos. 

No fim de contas, não devo a minha presença a pessoa alguma, não devo as minhas palavras a ninguém e, menos ainda, devo uma boa cara, um bom sorriso ou uma conversa, a quem demonstra que precisa de rebaixar as pessoas à sua volta, para sentir-se bem consigo mesmo.
Saio sozinho de casa, vou sozinho onde tenho que ir e faço, sozinho, o que tenho de fazer.

"Não sabes o que é o amor", " não sabes o que é amar alguém" - não, és o único que sabe o que é isso.

"Não sabes o que é sofrer", "viver nesse sofrimento, sempre a olhar para o que passou" - não, senhor, és o único que sofrem neste mundo, nem mencionas, sequer, o passado. Tu? Jamais, apenas três ou quatro vezes por noite, mastigando o mesmo assunto, como se fosse uma pastilha elástica.

"Está aqui, no Google (enquanto lê um artigo que lhe mostram)", consultas o Google e vês que tens razão, mas ignoram-te, para te dizerem, meia hora mais tarde: "então, viste que não tens razão, cagaste no assunto?". Não sou desses, lamento!, ao contrário de vocês, desse mesmo teu grupo de amigos.

"Mas tu é que mandas?", não, simplesmente não tenho interesse em continuar uma discussão estúpida, com um gajonpodre de bebado, apoiado pelo seu compincha igualmente bêbado, mencionado na grande maioria deste texto.

Não irritem alguém, cujos cornos vão chatear depois, com mensagens para que "diga alguma coisa" ou para que "apareça", sabendo que ficarão sem resposta. Não irritem alguém, que não receia estar sozinho e que continuará sozinho, porque não tem interesse a ir a lugares novos e a ver pessoas novas. Apreciem a presença das pessoas enquanto as têm, porque nem tudo é uma competição e nem todos são otários, tal como os pintam, ya?