as redes sociais e a ansiedade

Acho que já mencionei alguns problemas de ansiedade e do foro depressivo ao longo de toda a minha jornada neste blog. Acho que já mencionei a minha complicada relação com as redes sociais. E quando a ansiedade e as redes sociais se misturam, as coisas não correm muito bem.
Estou no Facebook, no Instagram e no Twitter. Não há muito tempo, deixei de seguir cerca de 2000 pessoas no Twitter. Ou a mensagem que transmitiam não me dizia nada ou simplesmente achava que não valia a pena seguir aquelas pessoas todas. Com o Insta, passou-se mais ou menos o mesmo: deixei de seguir quase todos os artistas, deixei de seguir várias pessoas que conheço e o número de pessoas que eu seguia baixou consideravelmente. As pessoas deixaram de me interessar, passavam mensagens que me irritava ou, simplesmente, não queria ver aquilo que partilhavam. Há poucos minutos, enviei pedidos para seguir alguns deles novamente.
Inevitavelmente, estou sempre a comparar-me e à minha lista de pessoas que sigo com os outros, esquecendo-me de que não sou igual a nenhum deles, assim como nenhum deles é igual a mim. Esqueço-me de que aquilo nada mais é senão um desperdício de tempo e se, não vir nada do que qualquer pessoa partilhe, não perco nada.
Tenho a noção de que toda esta minha "onda" tem a ver com alguns problemas do foro psíquico. Contudo, sinto que não tenho muitas formas de lidar com as coisas, senão fazendo isto que tão bem conheço: seguir e deixar de seguir, sofrer porque fui bloqueado por um ou outro, enviar mensagens a querer apenas uma troca de palavras e acabar por sentir-me abandonado, porque, no fim de contas, não sou nada para nenhum deles.

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