amor próprio

Ainda que, muitas vezes, não pareça, ainda conheço o amor e o respeito próprios. 
Posso brincar e gozar, mas se não sou bom para uma vez, não sou bom para repetir. Se a minha companhia não presta, ainda que seja burro de procurar as pessoas, não perco a dignidade de insistir. 
O ano que se passou foi um ano bastante complicado. Quem me é mais próximo e quem soube do que se passou, sabe do que falo. Quem é um estranho, a pousar os olhos por aqui, ou quem é um amigo que não quis saber, pode bem ficar a tentar adivinhar de que falo. O ano que se passou, foi um ano bastante complicado, em aue me afastei de algumas pessoas, sem razão de ser, em que me afastei de todos, pelo motivo mais óbvio e mais doloroso  (uma vez mais, é ler as primeiras frases); apesar de tudo, continuei a insistir em algumas pessoas e em algumas amizades. Desisti. Como disse, conheço ainda os traços do amor e do respeito próprio. 
Hoje, mais uma vez, tive a prova de que há pessoas que ainda querem a minha presença, não importa a distância, nem o afastamento de algum tempo, que ainda procuram por mim, quando regressam à cidade que, de nós, já teve tudo e que, a alguns de nós, consumiu tudo. Aqueles que, muitas das vezes, são mal falados, criticados e apontados, são os que têm verdadeiras provas de amor e amizade. E sabe bem! Porque, sem dizerem nada, apenas aparecendo e requisitando a nossa presença, dão-nos certezas e vontade de trabalhar e desenvolver o amor e os respeito próprios. São aqueles que nos fazem querer ser mais e melhor, por e para eles, mas, principalmente, por e para nós próprios! 

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