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Showing posts from October, 2016

Mi Tequila

Não há. Não há sentimentos. Dá-lhe um dia quente, dá-lhe Tequila. Não há sentimentos. Dá-lhe charme. Não há sentimentos. Dá-lhe as ruas da cidade, dentro do teu carro. Não há sentimentos. Dá-lhe uma noite, em que os traços de tédio, traçados a fumo pelo ar, sejam um mero esquecimento. Não há sentimentos. Dá-lhe uma noite, lá bem para Oeste, que se marca neste país. Dá-lhe o canto do mar. Não há sentimentos. Não há nada.

Escrúpulos mortos

Haverá algo mais para lá disto? Haverá uma outra vida, um outro sentimento? Dizem que erro, mas depois de tudo o que passei, a sós (tendo tempo de arrepender-me de confiar em certas pessoas), não quero nada mais. Restam-me os traços da noite e os meus constantes erros. Resta-me um anseio, o conhecer das coisas e das pessoas... Esse conhecer tão próprio, que faz com que agarre e prenda um homem em mim, na hora do desejo, mas que o afaste e desapareça na noite sem remorsos. Aprendi a ter que matar os escrúpulos. Só assim, consegui uma espécie de paz, que, ainda assim, é abalada pela melancolia tão própria desta alma, que ainda arde na febre da paixão.

Karunesh - Arabian Nights

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Five minutes of an amazing music. New Age, Chillout. Feel free to search more musics. This artist is well worth it.

Círculos próximos

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 Tenho-me perguntado como é que algumas pessoas conseguem construir círculos próximos. Quer dizer, nos blogs, nas redes sociais menos usadas... Esse género de coisas. Olho para certos blogs e para certos Tumblr's. Fico envergonhado com o meu, fico cheio de pudores com alter-egos. Procuro aproximar-me de outras pessoas, que impedem essa aproximação, que receiam a estranha criatura. Tenho-me perguntado, até cagar para isso! 

Um dia...

Acordarás. Não sabes bem como. Não sabes bem onde. Olharás o corpo adormecido, deitado ao teu lado, tentarás saber quem é aquela pessoa. Em vão. A vista da janela será um deserto. Um deserto a perder de vista e irás interrogar-te sobre como terás ali chegado. Que Destino ali te levou. Um dia, despertará em ti um anseio de qualquer coisa inominável. E estarás já longe... Muito longe.

Just annoyed. Nothing too much.

What makes you stay around someone problematic? Someone who doesn't cease to piss you off and to dry your nearly non existent patience? It doesn't makes of you a bad friend for leaving anyone behind, especially if that person keeps on sticking in problems, after being warned way too many times. I don't repeat myself, when I speak of something serious. I won't say the same thing twice, three times, a hundred fucking fuck times. Do you want to be and act like a moron? Do you want to have the cops riding the car slow after you on dark alleys, when they're a threat themselves? I really don't need any more excitement nor anymore danger in my life (not those I ask for, myself). If you want to be a moron, if you want to act stupid, if you wanna get the crap beaten out of yourself, then just go for it! Don't make others hang around more than once - and it's also my fault for accepting to hang around with you, the same way I reject her company. Go fuck yourse...

The Theater Of Dusk

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Let me take this to a whole new level. I need it. You need it. "We all scream, ICE CREAM!" Oh, no. Wrong "singing"! Glue your hair. Grab firmly to something. Close your eyes. Or look around. Do you like the darkness within? Do you kiss it softly, with glimpses of a glimpse? Do you crave for the questions over your soul and existence itself? Do you ever speak to the night and you feel like you're being answered? Well, maybe you are! "The Theater Of Dusk" contains 13 short stories (I think some experts would call it "tales"), that'll leave you chasing something to the darkness. Now it's up to you, to unveil it or not. Are you brave enough? Lizbeth Gabriel Facebook page Lizbeth Gabriel blog Lizbeth Gabriel Twitter Any of those links will aid you to find more information about the author herself and even the book. Check out the author, check her work and remember to drop a rating and a review of the book. Independent authors su...

Que confusão aqui vai.

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Não sei o que se passa. Tão depressa quero, quanto enjoo das coisas. Ando meio inconstante. E quero, realmente, uma outra emoção. Quero recuperar velhas sensações, quero recuperar velhas emoções. Mas ando inconstante. Ando a ansiar umas outras noites. Mal entendo o que se passa dentro de mim, como caralho devo entender o que é que passa à minha volta? Eu quero mais da vida, quero mais do mundo. Mas o que eu quero da vida, não o terei, o que eu quero do mundo, não sei quanto mais o quererei. Não faz sentido? Olha. Olha-me bem. Bem fundo. Bem fundo, dentro dos olhos. O que vês? Não sei. Não sei de nada. Sei que tenho a cabeça toda fodida, por conta desta mudança de estação. E sinto-me a chafurdar. Não sei se confio. Em quem confio. Não sei de nada, nada destes sentimentos, apesar de, de vez em quando, ter de viver com eles. Não sei de nada. Não consigo entender nada.

Estou tão cansado

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Às vezes, não faz grande sentido parar e ficar a pensar no passado. Às vezes, é inevitável. Em tempos de tristeza, a ideia que nos ficou do passado é que é aí que residem os tempos felizes: tão pobres de espírito estamos, para procurar outros tempos felizes no presente. Estou cansado de ver gente morrer e ser substituída por memórias. Estou cansado de viver com um vazio, com o vazio deixado por alguém que partiu e sobram memórias, casas onde, em tempos, se viveram tempos tão felizes e, agora, são o mausoléu de memórias agridoces, onde paira o pó no ar. Estou tão cansado.

Acumulado

Às vezes, acumulamos tanta coisa, que torna-se complicado de gerir tanta coisa ao mesmo tempo. E mal falamos com alguém. Chega-se a um ponto em que só apetece chorar. Mas não se chora.

Volta esta noite para mim

Não quero chegar à decadência de o dizer um dia...

What burns deep within me?

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It all goes. It all goes down, from times to times. I haven't written much here. I know, if I have nothing good to say, it's better left unsaid. But there is so much to be said. I just lack the words - the right words, I mean - to explain what goes and lies within my soul. I like walking the streets at night. I love the daylight and seeing people passing by, I love the passing cars and all the life that city holds during the day... But the night is very special. While everyone sleeps, there are some people, and I am included in those people, who hang the streets. We're harmless, let alone some thugs, and just want to smoke our cigarettes, booze, chat, laugh out loud, go on swings like grown up kids. However, melancholy, nostalgia, whatever... However, it never vanishes. And our eyes are sad, even when we laugh out loud and light up a room with our inner light. Our souls are sad, no matter how hard we laugh, how easily a joke breaks us in cackles. It's been a while....