Que se foda

Estive um tempo afastado dos blogs. Entretanto, também já os tornei privados. Voltei a torná-los públicos. E repeti o processo. Não posso prometer que não aconteça novamente.
Já tenho pensado em voltar a escrever aqui, mas mantenho o velho problema: sem ter um computador funcional, tenho que escrever no telemóvel e, por vezes, acabo por ficar sem reacção de transcrição de pensamentos. Mas, ao bom velho estilo, já estou a divagar.
Decidi escrever aqui, face à tristeza. Eu sei, que novidade! Mas, sem esperanças e sempre consciente da liberdade, há situações e pessoas que têm o condão de ser marcantes, de uma forma ou de outra. E, sinceramente, a minha maior tristeza é saber que me coloco sempre, sempre na posição de ser "quem muito fode e pouco sente". Mas sinto. Sinto esta tristeza, de sentir que sou eu que me coloco na posição de estranho, perante as pessoas na minha vida, não dando, muitas vezes, espaço a demasiada afeição. Sinceramente, amar / querer / gostar / ser amigo: espero sempre, sempre o pior.
Dito isto, tenho albergado alguns segredos. Sou dono de bastantes, guardo outros, dos outros. E, neste segredos, há almas das quais não me aproximo. Não, sem um prévio contacto da partes dessas mesmas almas. E, neste imenso espaço, dou azo a que, algumas almas que considero marcantes / especiais, tenham tempo de não se lembrar quem, primeiro, se tornou o túmulo dos seus segredos.
E esta merda não faz sentido. Puta que pariu.

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