Ainda aqui estou


Parece que ainda não foi desta que pus estes blogs em pausa. Parece que ainda não foi desta que me deixei ir ao sabor do vento, ao sabor da descoberta, ao sabor de quem sou. Uma amálgama de sentimentos e de sensações. Uma amálgama de dores, de confusão. Uma amálgama de interrogações.
Passei a minha noite de Domingo no Bairro Alto. Fui, com uma amiga, a um bar... um bar onde fui na ocasião de conhecer uma amiga; o mesmo bar onde fui com a nossa amiga em comum (nossa, daquela com quem fui ontem), numa saída devida e divertida, boa e reveladora; o mesmo bar onde, com uns outros amigos, tive uma passagem na porta. O mesmo bar em Lisboa, onde escolhi ser o meu spot bairrista. Ou talvez tenha sido o spot a escolher-me, por obra e graça do destino. Foi bom, divertido e tive direito a um cumprimento na rua hoje, devido às nossas gargalhadas alcoolizadas no comboio, no regresso a casa (sangria a €1, com um cheiro e um gosto intenso a absinto - eu gosto um pouco demais de absinto, por isso é que o evito).
Tenho uma pequena cirurgia para fazer ao ouvido direito amanhã -entro no hospital, faço o que tenho a fazer e saio. Simples e fácil. Mas não deixa de ser uma cirurgia, por muito pequena que seja. E não deixa de ser assustador, por muito animado e por muito calmo que eu pareça. E sim, mãe, gostava de companhia, mas bastam-me os meus nervos a corroer-me a alma, não quero que o entendas. Nem tu, nem a tia - mais vale a dor da solidão, do que a dor de vos afligir outra vez.
E a vida continua a correr...
Tenho uma pequena coisa a fazer. Tenha várias coisas a fazer, a corrigir, mas leva o seu tempo - tenho é que pôr um pequeno esforço nisso.

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